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Imagens em movimento

Abel Suing, Ana Paula Goulart de Andrade, Dorotea Bastos e Valquíria Kneipp | Coords.

Autoras e autores | Adriano Medeiros da Rocha, Alba Aragón-Manchado, Andrea Cruz-Elvira, Beatriz Coelho Bernardo Fontaniello, Bruno Jareta de Oliveira, Daniela Cristina de Carvalho Souza, Deborah Luísa Vieira dos Santos, Dorotea Souza Bastos, Fabricia Guedes, Francine Ferreira de Nardi Golia, Francisco das Chagas Sales Júnior, Giselle Rafaela Clara, Glauco Madeira de Toledo, Jhonatan Alves Pereira Mata, José Jullian Gomes de Souza, José Patricio Pérez-Rufí, Lara Karoline Souza de Aquino, Leire Mara Bevilaqua, Ligia Coeli Silva Rodrigues, Lucas Fontanella Ferraz, Lucinéa Marcelino Villela, Marcelo Bolshaw Gomes, Maria Aparecida Borges Limeira, Mariane Motta de Campos, Marina Alvarenga Botelho, Mayra Regina Coimbra, Milena Leite Paiva, Murilo Bronzeri, Osvando J. de Morais, Raíssa da Silveira Pimentel, Ranniery Fonseca Sousa, Theresa Medeiros, Valquíria Aparecida Passos Kneipp

No ano de 2004, quando começávamos a conviver com a chamada web 3.0 e os cidadãos ganharam a possibilidade de interagir ativamente com os espaços virtuais, Dan Gillmor publicou a obra “We the media”. Eram novos tempos, com a consolidação da blogosfera e o início dos espaços social media, traduzida para o português e o espanhol como redes sociais (ou redes sociales). Através destes espaços, a sociedade ganhou algo que considerávamos fundamental para o seu desenvolvimento: o poder da palavra. Com base nisso, Gillmor defendeu que éramos “seres mídia”, ou seja, tínhamos o desejo de protagonizar os processos comunicacionais e, diversas vezes, até tentávamos ocupar missões importantes, como as do Jornalismo.

Praticamente duas décadas se passaram, e neste tempo muito se transformou. A sociedade perdeu a referência da mídia e de seu papel no desenvolvimento social e na construção da cidadania e da democracia. Com a perda da referência, valores importantes passaram a ser questionados, dentre eles o da notícia e, consequentemente, o da verdade. Surgiram, então, as popularmente chamadas fake news. Neste aspecto, até mesmo o termo é um erro, e foi consolidado pelo excesso de circulação dele próprio pelos seres midiáticos. Alguns teóricos defendem que o termo deveria ser definido como fake information, ou, em sua tradução literal, informação falsa. De fato, fake news(ou notícia falsa) é a menos apropriada. Afinal, se é falsa, então ela não é notícia.

Mas a participação da sociedade na construção de processos midiáticos não se limita à informação. Ela também passeia pelo mundo das artes, valorizando ou desaprovando as manifestações. Isso também ocorre na educação, e na deseducação, e acaba até mesmo por questionar até mesmo o papel dos profissionais da educação. E assim vai, pela publicidade, pela construção da cidadania e, claro, na tecnologia. A obra, que aborda um destes temas, é de livre acesso para leitura e download e tem como proposta uma reflexão, com base em conceitos teóricos e resultados científicos, sobre os seres mídia e o seu papel em diversas searas da sociedade contemporânea.

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Edição: dezembro de 2023
ISBN 978-989-8971-90-6
páginas 464

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