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O fotojornalismo em tempos de cultura visual

Silvio da Costa Pereira | Autor

Raquel RitterLonghi | Prefácio

Desde que o termo ‘fotojornalismo’ foi criado, no início do século XX, fotojornalistas sempre captaram fotografias, sendo eles praticamente os únicos profissionais a produzi-las no contexto da prática jornalística. Neste ambiente, fotos eram voltadas aos veículos impressos, vídeo à TV e áudio ao rádio e à televisão, e em todas as empresas de mídia cada jornalista tinha uma função específica.

Mas já desde o fim do século XX, e principalmente a partir do início do século XXI, repórteres passam a fotografar; fotojornalistas começam a gravar vídeos e entrevistar; fotografias são obtidas de vídeos; redações são enxugadas; redes sociais passam a ser fonte de informação sonora, escrita e imagética; veículos jornalísticos se valem de fotos e vídeos feitos por amadores e câmeras de segurança; não é mais possível dizer, a olho nu, se uma imagem foi manipulada; fotografias e vídeos extrapolam os limites do quadro e podem ser vistos omnidirecionalmente… Tudo isso vem sendo impulsionado a partir de mudanças sociais, tecnológicas e culturais mais profundas, que vêm provocando alterações nas práticas e funções de diversas profissões, incluindo o jornalismo.

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Edição: julho de 2022
ISBN 978-989-8971-65-4
páginas 486

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