Arte e Imagem na nova ecologia dos meios

Alice Martins, Pere Freixa e Natalia Martin Viola (coords.)

Autoras e autores: Alice Fátima Martins, Aline Lisangela da Silva Galvani Carvalho, Ana Paula Dessupoio Chaves, Ceila Teresinha Bitencourt Oliveira, Christina Ferraz Musse, Claritza Arlenet Peña Zerpa, Denis Porto Renó, Fernanda Henriques, Gabriele Oliveira Teodoro, Guilherme Cardoso Contini, Gustavo Xavier Agostinho, José Alirio Peña Zerpa, Leonardo Alvarez Franco, Lilian Lindquist Bordim, Lorena Lopes Silva, Ludimilla Carvalho Wanderlei, Marco Aurélio Reis, Matheus Tagé, Matheus Teixeira, Mixzaida Yelitza Peña Zerpa, Paula da Cruz Landim, Rafael Otávio Dias Rezende, Regilene Ap. Sarzi Ribeiro, Renan Claudino Villalon, Santiago Naliato Garcia, Thiago Seti Patricio, Vicente Gosciola, Wellington C. M. Leite

edição: dezembro de 2023
ISBN 978-989-8971-83-8 
páginas 423

No ano de 2004, quando começávamos a conviver com a chamada web 3.0 e os cidadãos ganharam a possibilidade de interagir ativamente com os espaços virtuais, Dan Gillmor publicou a obra “We the media”. Eram novos tempos, com a consolidação da blogosfera e o início dos espaços social media, traduzida para o português e o espanhol como redes sociais (ou redes sociales). Através destes espaços, a sociedade ganhou algo que considerávamos fundamental para o seu desenvolvimento: o poder da palavra. Com base nisso, Gillmor defendeu que éramos “seres mídia”, ou seja, tínhamos o desejo de protagonizar os processos comunicacionais e, diversas vezes, até tentávamos ocupar missões importantes, como as do Jornalismo. 

Praticamente duas décadas se passaram, e neste tempo muito se transformou. A sociedade perdeu a referência da mídia e de seu papel no desenvolvimento social e na construção da cidadania e da democracia. Com a perda da referência, valores importantes passaram a ser questionados, dentre eles o da notícia e, consequentemente, o da verdade. Surgiram, então, as popularmente chamadas fake news. Neste aspecto, até mesmo o termo é um erro, e foi consolidado pelo excesso de circulação dele próprio pelos seres midiáticos. Alguns teóricos defendem que o termo deveria ser definido como fake information, ou, em sua tradução literal, informação falsa. De fato, fake news(ou notícia falsa) é a menos apropriada. Afinal, se é falsa, então ela não é notícia. 

Mas a participação da sociedade na construção de processos midiáticos não se limita à informação. Ela também passeia pelo mundo das artes, valorizando ou desaprovando as manifestações. Isso também ocorre na educação, e na deseducação, e acaba até mesmo por questionar até mesmo o papel dos profissionais da educação. E assim vai, pela publicidade, pela construção da cidadania e, claro, na tecnologia. A obra, que aborda um destes temas, é de livre acesso para leitura e download e tem como proposta uma reflexão, com base em conceitos teóricos e resultados científicos, sobre os seres mídia e o seu papel em diversas searas da sociedade contemporânea.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.