Convergências da comunicação

Carlos Ortiz (Org.)

Piero Dominici (Prefácio)

Autores: Abel Suing, Anthony Cabrera, Cecibel Monserrate Veléz Loor, Cesibel Valdiviezo-Abad, Claudia Rodríguez-Hidalgo, Denis Renó, Denise Guimarães, Diana Rivera-Rogel, Enrique Uribe-Jongbloed, Ernesto Carrasco Benites, Gladiz Salazar Atiencie, Jacqueline Oyarce-Cruz, Jefferson Barcellos, Jenny Yaguache, Jerónimo Rivera-Betancur, João Canavilhas, Johanna Quelal, Juan Carlos Maldonado, Karina Valarerzo G., Maria Cristina Gobbi, María Dolores Guzmán, María Isabel Punín Larrea, Marina Empinotti, Mario Román, Mayra Paola Gonzáles, Miguel Túñez-López, Narcisa Medranda, Rocío Elizalde-Robles, Sunny Ganchozo, Vladimir Tornero Cruzatt, Yessenia Ramos Alejandro

edição: agosto de 2021
ISBN 9789898971470
páginas 354

Apraz-me particularmente apresentar as contribuições desta interessante publicação, não só pela atualidade dos temas e questões tratadas, mas também, e sobretudo, pela pluralidade e heterogeneidade das vozes e abordagens envolvidas. Não uma, mas múltiplas perspectivas e visões lançadas sobre a (hiper) complexidade social e a chamada revolução digital. Perspectivas de análise e olhares lançados sobre a civilização hiper-tecnológica e hiperconectada que, além de ser uma civilização da racionalidade e do controle total, continua a se representar, a se auto-representar e, sobretudo, a ser representada – ambos ao nível das narrativas e do discurso público – como uma civilização cada vez mais avançada e capaz de eliminar o erro e a imprevisibilidade dos processos, sistemas, ecossistemas, da vida. E, uma civilização deste tipo, cada vez mais programada e automatizada em todos os seus aspectos e enervada por processos de simulação (= eficiência/controle), além de delegar tudo à tecnologia, só pode recorrer de forma exclusiva, única e solitária, àqueles conhecimentos técnicos e às habilidades que parecem mais capazes de confirmar e fortalecer essa imagem e imaginação coletiva. Por outro lado, é inegável, estamos prestes a dar um salto qualitativo irreversível: entre novas utopias e distopias, descobertas científicas extraordinárias desencadearam processos de síntese complexa entre “mundos” e entre sistemas que, no passado, foram/apareceram claramente distintos, para não dizer separados. Processos de síntese complexa capazes de recompor fraturas e separações legitimadas e fortalecidas, sobretudo pela arquitetura geral do conhecimento até então construída.

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