Gerações 60+: experiência com interfaces do usuário na era da mobilidade digital

Melissa Streck e Eduardo Campos Pellanda (autores)

prefácio: Leandro Gejfinbein

apresentação: Mágda Rodrigues da Cunha

edição: dezembro de 2021
ISBN 978-989-8971-50-0 
páginas 158

A frase que dá título a esta apresentação do livro Gerações 60+: experiência com interfaces do usuário na era da mobilidade digital foi dita por uma senhora de 110 anos após ser vacinada contra a Covid-19 em Guarujá, no litoral de São Paulo. Com cinco filhos e 10 netos, ela superou também a pandemia da gripe espanhola. A afirmação parece ter ficado mais clara em diferentes países diante das imagens dos primeiros a serem vacinados na pandemia do Sars-Cov-2. Indivíduos acima dos 90 anos ou mais de 85, centenários, que não tinham grande visibilidade, compartilharam seus projetos e planos de futuro pós-pandemia, em uma vibração contagiante. E lembrar que lá no início de tudo ouvíamos alguns manterem-se tranquilos: “não sou do grupo de risco.” Ou ainda: “ok, morrerão pessoas de mais idade ou saúde frágil. Os mais velhos um dia vão morrer mesmo”. Viu-se o esforço de manter idosos em casa, de deixar avós distantes de seus netos. Mas estes também foram os primeiros a serem libertados do confinamento e irem direto para as filas de vacinação. E permaneceram lá por injustas horas até chegar a sua vez. O Brasil, famoso país jovem lá dos idos anos 70, observou seus avós e bisavós, que têm condições de locomoção, saírem às ruas. Isto sem contar os acamados.

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