Tecnologias narrativas

Teresa Piñeiro-Otero, Valquíria Kneipp e Vicente Gosciola (coords.)

Autoras e autores: Aloísio Corrêa de Araújo, Ana Laura Dias, Carlos Eduardo Marquioni, Carlos Henrique Sabino Caldas, Carlos Pernisa Júnior, Cristiane Turnes, Deborah Luísa Vieira dos Santos, Denis Renó, Elaíse Cidral, Fabiana Piccinin, Fabrício Silveira, Francisco das Chagas Sales Júnior, Giovani Pereira dos Santos, Guilherme Coleti Tavares, Guilherme Guimarães Martins, Jorge Sadi Durón, Lara Karoline Souza de Aquino, Laryssa Gabellini, Lucinéa Villela, Marcelo F. Moreno, Márcia Cristina Sousa, María Hernández Rodríguez, Mariane Motta de Campos, Marina Alvarenga Botelho, Maurício João Vieira Filho, Mayra Regina Coimbra, Osvando José de Morais, Rodrigo Fernandez, Stanley Teixeira, Ubiratam Nascimento Alencar, Vicente Gosciola, Wilson Oliveira da Silva Filho

edição: dezembro de 2023
ISBN 978-989-8971-87-6 
páginas 435

No ano de 2004, quando começávamos a conviver com a chamada web 3.0 e os cidadãos ganharam a possibilidade de interagir ativamente com os espaços virtuais, Dan Gillmor publicou a obra “We the media”. Eram novos tempos, com a consolidação da blogosfera e o início dos espaços social media, traduzida para o português e o espanhol como redes sociais (ou redes sociales). Através destes espaços, a sociedade ganhou algo que considerávamos fundamental para o seu desenvolvimento: o poder da palavra. Com base nisso, Gillmor defendeu que éramos “seres mídia”, ou seja, tínhamos o desejo de protagonizar os processos comunicacionais e, diversas vezes, até tentávamos ocupar missões importantes, como as do Jornalismo. 

Praticamente duas décadas se passaram, e neste tempo muito se transformou. A sociedade perdeu a referência da mídia e de seu papel no desenvolvimento social e na construção da cidadania e da democracia. Com a perda da referência, valores importantes passaram a ser questionados, dentre eles o da notícia e, consequentemente, o da verdade. Surgiram, então, as popularmente chamadas fake news. Neste aspecto, até mesmo o termo é um erro, e foi consolidado pelo excesso de circulação dele próprio pelos seres midiáticos. Alguns teóricos defendem que o termo deveria ser definido como fake information, ou, em sua tradução literal, informação falsa. De fato, fake news(ou notícia falsa) é a menos apropriada. Afinal, se é falsa, então ela não é notícia. 

Mas a participação da sociedade na construção de processos midiáticos não se limita à informação. Ela também passeia pelo mundo das artes, valorizando ou desaprovando as manifestações. Isso também ocorre na educação, e na deseducação, e acaba até mesmo por questionar até mesmo o papel dos profissionais da educação. E assim vai, pela publicidade, pela construção da cidadania e, claro, na tecnologia. A obra, que aborda um destes temas, é de livre acesso para leitura e download e tem como proposta uma reflexão, com base em conceitos teóricos e resultados científicos, sobre os seres mídia e o seu papel em diversas searas da sociedade contemporânea.

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